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Você sofre de insuficiência empática?

A irritabilidade e a raiva excessivas estão intimamente relacionadas aos problemas de saúde. De acordo com as teorias da medicina tradicional chinesa, fortes emoções podem afetar o fígado e resultar em múltiplas doenças, incluindo dores menstruais, dor de cabeça, tonturas, entre outras. Por outro lado, estudos mostram que o desequilíbrio no fígado pode resultar em humor tempestuoso. Ou seja, quando vivemos com raiva e ressentimento, o fígado produz uma quantidade excessiva de bile, que, consequentemente, se expressa em irritação ou em falta de sentimento, como na depressão!

Quando grande parte do fígado é danificada, a pessoa enferma pode desenvolver a insuficiência hepática. Essa doença crônica, que ocorre de forma progressiva ao longo de meses ou anos, pode ser consequência de hepatite B ou C, ou de lesões hepáticas provocadas pelo álcool ou por medicamentos. As pessoas com insuficiência hepática geralmente apresentam abdômen inchado, confusão ou sonolência, ou ainda fadiga, fraqueza, náuseas e perda de apetite. Podem ainda formar hematomas e sangrar com facilidade. Na insuficiência hepática aguda, uma pessoa aparentemente bem de saúde pode estar a um passo da morte no espaço de alguns dias.

Mas se você acha que o tema deste artigo está relacionado às doenças hepáticas, você deve ter lido errado a pergunta título acima. O trocadilho com o termo empatia foi proposital para mostrar a relação entre nossa capacidade de compreender o próximo e os efeitos colaterais da falta das relações empáticas. Quando estamos enfurecidos, os sentimentos que deveriam vir do coração são substituídos pelos que vem do fígado e não permitem que sejamos empáticos com os outros. Nesses rompantes de cegueira emocional, não medimos as palavras e causamos danos irreparáveis, e muitas vezes irreversíveis, para as vítimas da nossa ira!

A empatia é um componente central da nossa capacidade de nos conectarmos. Ela nos permite estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Existem dois tipos de empatia – a cognitiva e a emocional. A empatia cognitiva é a capacidade de compreender a perspectiva ou o estado mental dos outros. Já a empatia emocional é a capacidade de sentir o que outra pessoa está sentindo. E essa capacidade de transmitir apoio a um amigo é crucial para estabelecer relacionamentos positivos. Fora isso, assumir o estado cognitivo de outra pessoa e ver um problema através dos olhos dela, pode fortalecer ainda mais os relacionamentos.

A empatia também tem papel relevante na Inteligência Emocional, o que é extremamente importante para nosso sucesso e estabilidade profissional. Algumas pesquisas sugerem que a Inteligência Emocional é mais importante do que o QI para ter sucesso na vida. Por outro lado, quando outras pessoas não têm empatia, as conexões se tornam mais difíceis e tensas, tornando a vida delas muito mais desafiadora em diversos aspectos. Você pode até conhecer alguns profissionais egoístas que conseguiram progredir no trabalho. Mas, em geral, as pessoas egocêntricas não progridem nas suas carreiras nem nas suas relações pessoais.

Portanto, se você sofre de insuficiência empática, precisa tomar muito cuidado para não perder ótimas oportunidades na vida pessoal e profissional. Como escreveu o autor Idries Shah, mestre da tradição Sufi, em sua obra Caravana dos Sonhos, existem três coisas que não podem ser recuperadas: a flecha que já saiu do arco, a palavra dita às pressas, e a oportunidade perdida! Por isso, para sua Rede Funcionar, cuide da saúde do seu fígado e de suas relações empáticas!

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