fbpx

Será que sou um monstro?

Você já ouviu alguém falar mal sobre quem odeia? Esses “haters” não poupam adjetivos para descrever uma pessoa abominável. Inventam histórias e teorias da conspiração para te convencer que o alvo desses ataques merece todo seu desprezo e repudia. E você, seja por consideração ou por medo, acaba comprando a ideia e passa a evitar a tal criatura bestial!

Mas será mesmo que todas essas críticas são verídicas? Por mais confiança que você tenha em quem está destilando todo aquele veneno, será que vale a pena acreditar cegamente apenas em uma versão enviesada? Buscar outras visões ou rebater as hostilidades pode colocar em risco a harmonia do seu relacionamento com quem tenta te afastar dessa figura odiosa?

Como escrevi nesse artigo da Newsletter da YourNetWorks, o ódio é um dos sentimentos mais imprestáveis que existe. Essa antipatia aguda serve como combustível para sujeitos inflamados queimarem a imagem do tal ser repugnante, alastrando suas chamas para cima de todos os entes que os cercam. Quem sai perdendo com isso é quem, por opção ou omissão, aceita ficar ardendo no fogo dessa raiva inesgotável!

Certamente o perfil que é mais impactado com essa conduta tóxica é o de filhos de pais divorciados. Dependendo dos ressentimentos decorrentes de um processo desgastante de separação conjugal, quem fica no meio do conflito é quem mais sofre com os ataques de lado a lado. E esse comportamento perturbador pode ser considerado crime no Brasil, previsto em lei.

A alienação parental se aplica quando crianças ou adolescentes sofrem interferência na sua formação psicológica promovida ou induzida por seus genitores ou parentes diretos para que elas repudiem a outra parte ou causem prejuízo ao estabelecimento e/ou à manutenção de vínculos com seus progenitores. Apesar de ser extremamente difícil comprovar a alienação, os estragos nessas relações familiares são dilacerantes!

Posso falar por experiência própria que ninguém sai vencedor dessa guerra. Todos perdem com o rompimento dos laços de confiança e de admiração. Cedo ou tarde essas vítimas poderão enxergar os fatos por outras perspectivas e, quiçá, entender o que causou aquele incêndio devastador e poderão, enfim, chegar às próprias conclusões sobre tudo o que foi dito e feito por todos os personagens dessa trama. Nesse momento, eu poderei ser considerado um monstro ou, quem sabe, poderei ser absolvido das acusações!

A verdade é que julgamentos não são sentenças eternas. Como disse o escritor, jornalista e compositor brasileiro Paulo Coelho, nunca podemos julgar a vida dos outros porque cada pessoa conhece apenas a sua dor e a sua renúncia. Uma coisa é sentir que você está no caminho certo, mas outra é pensar que o seu é o único caminho. Por isso, para sua rede funcionar, busque sempre o caminho da verdade, que nem sempre é o julgamento de quem você ama!

Curtiu este artigo? Então, se inscreva na Newsletter no LinkedIn e compartilhe com quem precisa se libertar dos julgamentos!

Comentários