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Suas conexões importam?

Vivemos em um mundo completamente conectado! As conexões, literalmente, não saem da nossa cabeça. Elas ocorrem de forma frenética dentro das redes neurais no nosso cérebro e serviram de base para a criação das redes neurais artificiais utilizadas pelos afamados e famigerados sistemas de Inteligência Artificial Generativa.  

Costumo iniciar as palestras da YourNetWorks mostrando os exemplos de redes interconectadas que nos cercam, que vão desde circuitos elétricos e computacionais, sistemas informatizados, malhas aéreas e viárias, até mesmo aos sistemas orgânicos. No exemplo mais badalado do momento, os micélios dos fungos são a rede responsável pela comunicação entre árvores e plantas pelo solo, e que podem ajudar na sustentabilidade do nosso planeta.

Como foi muito bem descrito no livro “Sapiens: Uma Breve História da Humanidade” do historiador e escritor israelense Yuval Noah Harari, somos animais sociais! Nós temos a distinta capacidade de trabalharmos juntos para alcançar objetivos comuns. Por isso, nosso superconectado cérebro nos estimula a formar comunidades com interesses em comum, sem distinção de nível de conhecimento ou de quaisquer outras características socioeconômicas.

Um ambiente onde essas conexões são capazes de mudar o mundo é dentro dos ecossistemas de inovação, nos quais eu tenho o privilégio de fazer parte. Pessoas brilhantes e interessantes com mentes abertas e desinteressadas formam múltiplas redes colaborativas e intercambiáveis orientadas pelo significante propósito comum de tornar nosso mundo um lugar melhor para gerações futuras, independentemente das dificuldades enfrentadas nos dias atuais.

Os resultados alcançados por essas comunidades provam que as conexões importam e muito! Elas não possuem o calor dos relacionamentos de amizade e nem a força das relações de confiança, mas possuem a energia que faz as redes funcionarem. Como foi brilhantemente dito pela escritora e pesquisadora norte-americana Brené Brown, essas conexões são a energia que é criada entre as pessoas quando elas se sentem vistas, ouvidas e valorizadas!

Por isso, para sua rede funcionar, conte com a energia das conexões, faça parte de ecossistemas colaborativos, interaja com interesses coletivos em comum e de forma desinteressada pessoal. Afinal, nessa rede, você importa, mas não é o mais importante!

Artigo originalmente publicado no LinkedIn.

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