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Você não vai se esquecer de mim?

A morte não é o fim da vida! Não estou falando de desencarnação. Diversas doutrinas filosóficas e religiosas acreditam que, ao final da vida, o espírito se desprende do corpo físico perecível e que vai para um plano espiritual superior até seu retorno à Terra em um novo corpo para continuar sua jornada evolutiva.

Esse conceito é espetacularmente ilustrado no emocionante filme musical Viva: A Vida é uma Festa (título original Coco), produzido pela Pixar e distribuído pela Walt Disney Studios. Nessa animação, um garoto mexicano é acidentalmente transportado para o mundo dos mortos e procura pela ajuda de seu trisavô músico para voltar para o mundo dos vivos. Um dos ensinamentos mais lindos do filme é dado pelo esqueleto malandro Héctor. Ele diz que você só desaparecerá quando não houver mais ninguém no mundo dos vivos que se lembre de você!

Mas como podemos manter viva a memória de quem partiu? Isso já é um desafio enorme no mundo dos vivos! Nas palestras da YourNetWorks eu sempre ressalto que quem não é visto, não é lembrado; e quem muito se ausenta, um dia deixa de fazer falta. Felizmente, como escrevi nesse artigo da Newsletter, é muito difícil esquecer alguém que te deu tanto para se lembrar. Por isso, eu acredito que a morte é apenas o início de uma nova fase na vida de quem fica. Esses enlutados serão guiados pelos bons exemplos de quem partiu!

Não serão apenas os parentes que terão a grata responsabilidade de manter acesa a chama de quem se foi. Os amigos terão uma incumbência maior na preservação dessa memória. Afinal, quem cultivou relações de amizade sinceras e duradouras ao longo de sua passagem por essa vida, se beneficiará das fortes marcas que deixou nas almas dessas conexões tão especiais!

Nessa semana eu perdi uma pessoa muito especial que, tenho certeza absoluta, não morrerá jamais! Meu sogro, meu segundo pai, partiu cedo demais, mas deixou tantos ensinamentos, lições e lembranças que marcarão para sempre quem o conheceu! Sou testemunha disso porque fiquei com a honrosa missão de comunicar seu falecimento aos amigos, alguns com mais de 60 anos de relação. Recebemos tantas demonstrações carinhosas de admiração e respeito, que dificilmente serão apagadas.

Como disse Allan Kardec, educador francês e “pai” do Espiritismo, os verdadeiros laços de família não se dão pela consanguinidade e sim pela simpatia e pela comunhão de ideias. São elas que ligam os espíritos antes, durante e depois de suas encarnações! Portanto, para sua rede funcionar e jamais sermos esquecidos, precisamos fortalecer nossos laços em vida para que perdurem por toda eternidade!

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