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Você sabe do que eu gosto?

Pode fazer essa pergunta para qualquer uma das centenas de pessoas da minha rede de relacionamento. Tenho certeza de que a maioria responderá acertadamente que eu gosto muito de networking, sou apaixonado por tecnologia, amo cozinhar, sou fã de rock e canto em uma banda de rock, curto jogar e assistir tênis, ou que eu sou Santista. Aposto que, se você me conhece, acertou pelo menos uma dessas minhas paixões.

Se você acha que é desnecessário ou é exibicionismo ficar promovendo aos quatro ventos os seus gostos, saiba que isso é fundamental para os seus relacionamentos. De acordo com pesquisas do antropólogo e psicólogo evolucionista britânico Robin Dunbar, nós escolhemos nossas amizades baseado na quantidade de pontos (pilares) em comum. Em suas pesquisas, Dunbar lista os seguintes sete pilares da amizade: idioma, local de origem, trajetória educacional, hobbies e interesses, visão de mundo (religiosa/ moral/ política), gostos musicais e senso de humor.

Portanto, se você tem um ou mais pilares em comum comigo, temos grandes chances de estabelecer e manter um relacionamento duradouro. Quanto mais pilares em comum você tem com a outra pessoa, mais forte se tornará esse laço de amizade. Por exemplo. Se eu encontro uma pessoa apaixonada por cozinha, por tecnologia e por tênis, são enormes as chances de eu criar uma amizade logo de cara.

O que também fortalece esse laço é ter um pilar raro dentro de um universo. Eu sou nascido e criado no litoral paulista e torço pelo time do Santos. Encontrar outra pessoa com essas características na Baixada Santista não é raro e, portanto, não serve muito para fortalecer uma relação. Mas se eu encontrar um Santista em Talín na Estônia, vou criar laços de amizade quase instantâneos. É capaz de eu convidar meu novo melhor amigo para jantar sem ao menos saber seu nome.

Divulgar e promover suas paixões, interesses e hobbies não apenas cria e fortalece suas relações, como também te coloca mais frequente e facilmente no topo da mente dos seus amigos. Falaremos mais sobre “Top of Mind” em outro artigo, mas vou explicar resumidamente com um exemplo. Quando um amigo meu assiste um bom show de rock, ou conhece alguém que tenha banda, vai logo se lembrar de mim. Não apenas da minha paixão, mas de quem eu sou e do que faço.

Ou seja, para a sua rede funcionar, siga os conselhos da escritora e palestrante norte-americana Susan C. Young. Compartilhe suas paixões com os outros! Isso não apenas mostrará sua dedicação e compromisso, como também permitirá que você conte com a participação, colaboração, cooperação e o apoio delas.

 

Artigo original publicado no LinkedIn.

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