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Posso te contar uma fofoca?

“Quem conta um conto, aumenta um ponto” é um famoso ditado popular que há gerações nos ensina que devemos evitar disseminar histórias sem antes verificar sua veracidade. Ainda mais antigo é o comportamento humano de fofocar! Ele provavelmente surgiu nos tempos pré-históricos com o desenvolvimento da linguagem e da comunicação.

Com origem no latim ‘fama’, que significa ‘rumor’ ou ‘reputação’, esse termo se refere ao ato de falar sobre outras pessoas, geralmente de maneira negativa ou sem conhecimento completo dos fatos. Apesar de ser um hábito comum, ainda mais entre brasileiros, nem por isso a fofoca é benéfica. Ela pode ter efeitos muito nocivos nas relações interpessoais e na sociedade como um todo.

O que impressiona é que as principais razões para as pessoas fofocarem é justamente o contrário. Elas têm o desejo de se conectar com outras pessoas e se sentirem parte de um grupo. Muitas vezes lançam mão deste artifício para se sentir superiores aos outros. Como animais sociais, sabemos que quem controla e compartilha informações tem mais poder sobre as outras.

Geralmente, a fofoca vem travestida de fatos, mas não possuem comprovações de que são justas ou verídicas. E, claro, que quando as pessoas falam sobre outras sem saber toda a verdade, é inevitável que essas informações erradas prejudicam a imagem alheia. Isso pode ser feito de forma premeditada para manipular e dominar outras pessoas, gerando união com quem simpatiza com o fofoqueiro e conflitos e desconfiança com a vítima!

O fato é que a fofoca pode afetar a saúde mental tanto de quem conta quanto de quem é o alvo dela. De um lado, pode causar estresse e ansiedade, e de outro pode provocar sentimentos de solidão e baixa autoestima. Além disso, essa faca de dois gumes fere em cheio a confiança! Como eu explico nesse vídeo no canal do YouTube da YourNetWorks, um dos pilares fundamentais da construção da confiança é o caráter!

Quando você fofoca querendo macular o caráter de outra pessoa, é o seu próprio mal caráter que está sendo revelado. Em vez disso, seria muito melhor desenvolver a empatia e a compaixão pelos outros, tentando compreender o todo e evitando julgamentos apressados, de preferência matando a fofoca antes mesmo que ela seja disseminada e levando o futriqueiro a refletir sobre as consequências desse ato.

O filósofo grego Sócrates propôs um teste determinar se algo deve ser dito ou não, conhecido como o Teste de Três Peneiras. Antes de falar sobre alguém, ele sugeria que se perguntasse ao fuxiqueiro se a novidade era verdade, se tinha bondade e se tinha utilidade para ele. Se o que se quer falar não é verdadeiro, bom e útil, então é melhor guardar para si!

Então, para sua rede funcionar, prefira preservar tanto o seu caráter quanto de quem o cerca para construir relacionamentos mais saudáveis, empáticos, solidários e, assim, uma sociedade mais justa e fraterna!

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